8º e 9º Ano
Olá, alunos!
Nessa semana daremos
continuidade ao estudo anterior sobre Fotopintura.
Apresento a vocês uma
fotografia de Dorothea Lange com o efeito de
colorização digital realizada por Jordan J. LIoyd, em 2013.
Imagem 1 – Fotografia em preto e branco de Dorothea Lange
(1895-1965) em 1935.
Imagem 2 – Fotografia de Dorothea Lange com colorização digital
realizada por Jordan (2013).
Ao apreciar as duas imagens,
podemos perceber diferenças entre os processos de colorização de cada uma
delas, que envolvem formas distintas de realização. Podemos perceber como a
existência ou não das cores em uma imagem modifica a nossa forma de visualizar
os elementos e contrastes apresentados.
É importante ter em mente
que, tanto no processo de fotopintura quanto no de colorização digital, a
escolha das cores não partem somente da preferência do artista que realiza a
técnica - é necessário fazer pesquisas sobre o período em que a fotografia foi
realizada com a intenção de relacionar aspectos da realidade ao contexto
cultural e histórico.
No Brasil, durante a
primeira metade do século XX, a fotopintura foi um recurso muito utilizado para
retratar pessoas em ocasiões especiais, tais como formaturas, casamentos e
outros. É importante lembra-los que, na época, o serviço de um fotopintor era
bem requisitado pelas classes mais abastadas, pois a câmera fotográfica ainda
não era um aparelho popularizado e de fácil acesso.
“Florence Owens Thompson”,
por Dorothea Lange (1895 – 1965).
Dorothea
Lange (1895-1965)
A fotógrafa americana
Dorothea Lange (1895-1965) colocou seu nome na história do fotojornalismo
durante um trabalho encomendado pelo governo americano. Como fotógrafa da
agência federal Ressettlement Administration (depois rebatizada como Farm
Security Administration), criada pelo governo americano em 1935 como parte do
plano do “New Deal” na era pós-Grande Depressão para lidar com as famílias em
situação de risco nas zonas rurais e urbana, Lange encontrou na Califórnia, em
1936, a imagem que todo fotógrafo espera durante décadas em sua carreira.
Lange, que abandonara
a vida de fotógrafa de estúdio em San Francisco para sair a campo e buscar uma
nova forma de fotografar, fotografou Florence Owens Thompson, uma mulher de 32
anos e mãe de sete filhos, vivendo na pobreza e sem teto em um campo de
colhedores de vagens. A fotografia eternizou o olhar desolado e a expressão
série de Florence, ficando conhecida como “Migrant
Mother”. A imagem,
poderosa, com certo ar de “Madonna” (Mãe), acabou virando um dos ícones do
fotojornalismo.
Assista:
Produção
Artística:
8º Ano A - Após assistir o vídeo
da semana registre uma imagem fotográfica cujo tema proposto seja: “Reflexões sobre a Quarentena”.
Não se esqueçam de seguir as regras e
princípios básicos da fotografia: Observar, Fotografar (Até não aguentar mais)
e criar (Não se limitar a temas clichês).
Registre em seu
caderno um relato crítico sobre a imagem captada por você (10 linhas no
mínimo).
ATENÇÃO: Seu registro fotográfico deve ser preto e branco
________________________________________________
9º Ano A – Após o estudo deste
capítulo, experimente fazer pesquisas sobre aplicativos de celular (no play-store)
sobre coloração de fotografias antigas. Experimente explorar todos os recursos
tecnológicos que conseguir, em seguida selecione algumas fotografias (antigas)
de sua família e faça a coloração digital.
Registre em seu
caderno relatos e experiências sobre as fotografias escolhidas (memórias
familiares).
Fotografias
do acervo particular da Família Ribeiro Senne Leite (Família do professor
Rafael).
Fotos
Originais X uso do aplicativo de coloração digital de (Colorize)
Fotografia da Família Ribeiro Mira (por volta de 1920 a 1922) - Da direita para a esquerda: Benedito, Miguel, Esmeralda (Minha Bisavó materna), Concheta Ribeiro (minha pentavó), Rita de Cássia (minha tataravó), Ana (o bebê de colo), José Luiz (meu tataravô), Maria (criança pequena na frente da pentavó Concheta) e Bernadina (criança na frente da tataravó Rita). Família de descendentes imigrantes portugueses e italianos que residiram na cidade de Itajubá-MG até 1929. José Luiz era fazendeiro e comerciante. A família se mudou para Piquete-SP logo após seu falecimento.
Eliel Ribeiro Alves é irmão de minha avó materna Leonídia – Fotografia tirada em seu Baile de
formatura da Escola de Desenho Industrial em Piquete, São Paulo (1956).
O registro fotográfico feito um ano antes dele ir estudar no Colégio Militar em Lavras, Minas Gerais. Tio Eliel é Militar aposentado (Capitão) e reside na cidade de Uberlândia-MG.
Maria
Ribeiro de Mira é prima de minha avó Leonídia – Fotografia tirada em seu aniversário de
dezoito anos – Piquete, São Paulo (1955). Atuou durante alguns anos como enfermeira
nos hospitais da grande São Paulo, faleceu aos quarenta e dois anos por complicações cardíacas.
Casamento
dos meus avós maternos Pedro Senne Leite (in memórian) e Leonídia Ribeiro Leite - cerimônia religiosa realizada na Igreja Metodista em Piquete pelo reverendo Pedro Yassuda
em setembro de 1964 (Ano do Golpe Militar). Vovô trabalhou durante anos como analista no banco Mercantil, faleceu no ano de 2008 após sofrer uma queda acidental em casa. Vovó Leonídia goza de plena saúde física e mental, aos 78 anos dedica sua vida ao cultivo da artes (Crochê, Bordado, Pintura, Corte/Costura, culinária, música e artesanato) e de sua fé espiritual fundamentada nos pilares do Protestantismo Histórico do séc. XVIII por John Wesley (patrono da Igreja Metodista/Inglaterra).


Família Senne Leite, fotografia do acervo particular de minha querida tia Lenita, irmã caçula de meu avô - Foto tirada em um dos bailes de carnaval lorenense, por volta da década de 1950. Na foto, meu avô Pedro (o maior ao lado esquerdo) e todos seus irmãos: Lídia, Lourdes, Paulo, Lucy, Leoni, Lenita e Plínio (Péricles e Pércio ainda não haviam nascido).
Dos dez irmãos do vovô, apenas dois estão vivos: Lenita Senne Leite - residente em Santos-SP; e Pércio Senne Leite - Pindamonhangaba-SP.


Família Senne Leite, fotografia do acervo particular de minha querida tia Lenita, irmã caçula de meu avô - Foto tirada em um dos bailes de carnaval lorenense, por volta da década de 1950. Na foto, meu avô Pedro (o maior ao lado esquerdo) e todos seus irmãos: Lídia, Lourdes, Paulo, Lucy, Leoni, Lenita e Plínio (Péricles e Pércio ainda não haviam nascido).
Dos dez irmãos do vovô, apenas dois estão vivos: Lenita Senne Leite - residente em Santos-SP; e Pércio Senne Leite - Pindamonhangaba-SP.
Leoni Senne Leite, minha querida tia, irmã de meu avô Pedro -
Fotografia tirada em Lorena, São Paulo (1964). Dona de uma personalidade única e marcante, adquiriu independência
financeira muito cedo, tornando-se proprietária de três salões de beleza no vale
do paraíba (Piquete, Lorena e Guaratinguetá). Era amante das artes, do requinte e da sofisticação. Devota de Nossa Senhora da Piedade foi festeira por muitos anos nas tradicionais festas de quinze de agosto. Faleceu em novembro de 2018 devido a problemas renais. Como boa apreciante da música, adorava me ouvir tocar e cantar (ao piano) a peça "Ave Maria" - do compositor italiano do período de transição, Giulio Caccini.
A apreciação musical de hoje é dedicada a nossa memória familiar.
"Ave Maria" - Giulio Caccini (1551 - 1618)
Espero que gostem, bom processo de criação a todos!
Atenciosamente,
Prof. Esp. Rafael Ribeiro.
(Arte - Educador)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Bem-vindo ao nosso blog!