terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

SACRAMENTO DO AMOR


Sacramento do Amor

Por: Rosa, R. Rafael. 

Hoje, 11 de fevereiro, solenidade em honra a Nossa Senhora de Lourdes, testemunhei um momento que ficará gravado em minha memória e no meu coração. Estava na casa de uma família de paróquianos, participando da Santa Missa, todos envolvidos diante de uma atmosfera de fé, religiosidade e sagrada devoção que permeava o ambiente. Na melodia suave e harmoniosa dos cânticos acompanhados pelo violão, e sobre a mesa singela onde Jesus Eucarístico seria entregue a todos pelas mãos do Santo Sacerdote, o cheiro suave das flores misturava-se ao som das orações feitas pelos fiéis, que subiam ao céu como oferta agradável a Deus, enquanto as vozes se uniam em louvor. Mas foi durante a comunhão que a verdadeira essência do Mistério se revelou a nós.

Uma travesti se aproximou da Mesa Sagrada. A figura dela, que poderia facilmente ser ignorada ou marginalizada por parte da sociedade, ali representada, trouxe consigo uma presença marcante e um grande anseio por Jesus Eucarístico. Ao vê-la se aproximar, meu coração acelerou, e meus olhos não se conteram. O sacerdote transbordava misericórdia e amor, sem expressar qualquer julgamento; com um sorriso no rosto, entregou-lhe Jesus Sacramentado e, com um gesto sutil e reconfortante de acolhimento, disse mais do que as palavras que proferira durante sua homilia. Ali, naquele instante, enquanto todos contemplávamos o grande Mistério da Paixão e Morte do Senhor, pude ver na pessoa do sacerdote o próprio Cristo se fazendo presente. Ele não estava apenas na hóstia e no Cálice consagrado; Ele estava na sacralidade do amor diante daquela mulher que desafiava todos os tipos de estereótipos e preconceitos existentes.

Enquanto eu adorava Jesus no Sacramento da Comunhão, observava a cena e fui agraciado com uma visão profética: percebi que muitos dos presentes, ainda que em reverência, não se "ajoelhavam" diante da Eucaristia. Alguns o faziam em respeito ao rito, mas era visível que a verdade lhes faltava. Mas, aquela travesti, com um gesto de entrega e humildade, foi a única a se ajoelhar de fato diante do Senhor. Ajoelhou-se de corpo e de coração; seu ato simples e profundo ecoou como um hino de fé em um mundo cercado pela indiferença, pela arrogância e altivez; onde tantas vezes nos esquecemos da compaixão e do senso de humanidade. 

Naquele momento, durante a comunhão, lembrei-me das palavras do profeta Jeremias: "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos!" E pude compreender que é muito fácil nos perdermos nas nossas próprias certezas, com meias verdades, vontades e interesses cheios de intolerância e separações de Deus e do nosso próximo. Ali estava uma lição viva do amor real manifestado e presente. Todos somos dignos da graça e da misericórdia do Senhor; todos são dignos de receber também o amor maternal da Virgem Maria Santíssima, entendendo que não há lugar melhor para estar do que na casa da mãe.

Com um sorriso no rosto, a travesti iluminou o ambiente e contagiou a todos com tamanha alegria ao receber em seu íntimo, a grandeza de um Deus que partilha conosco. Foi como se a esperança e a aceitação ressurgissem em sua vida.

A celebração continuou, mas algo dentro de mim já havia mudado. A cena daquela travesti ajoelhada diante do Sacerdote que ministrava Jesus me fez refletir sobre o verdadeiro significado da comunidade cristã: um espaço onde todas as pessoas devem ser bem-vindas sem exceções; onde o amor transcende as barreiras sociais e nos lembra da humanidade que compartilhamos.

Na noite de hoje, aprendi que a misericórdia divina não tem limites nem fronteiras e que cada encontro com Jesus é uma oportunidade de vivenciá-la plenamente.

Desejo que possamos sempre nos lembrar de abrir nossos corações para receber um Deus Grande que se faz pequeno para morar dentro de nós.

Graças e louvores se dêem a todo momento: ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento, o Sacramento do Amor! 

Arte: Cláudio Pastro | Imagem retirada da internet. 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

ENSAIO REFLEXIVO


"Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim." 

São João 14:1

Há dias, tenho experimentado um incômodo interno que anseia por mudança de vida. Certo estou de que sempre busquei ter uma trajetória reta segundo a vontade de Deus, exercendo meus atos de piedade e misericórdia, praticando a leitura do Santo Evangelho e buscando manter uma vida de oração, entre outras práticas esperadas de quem vive o cristianismo como estilo de vida. Contudo, quando somos colocados à prova diante das circunstâncias da vida e dos ataques malignos que nos assolam, percebemos que nada do que fazemos é o bastante; somos desafiados a experimentar o novo, entendendo que o processo de santificação requer a reconfiguração das rotas da nossa existência que, por vezes, se mostrou incompleta durante o percurso.

Entendi que a luz de Cristo, daqueles que seguem seu caminho e que buscam a retidão de um coração puro e sincero, como descrito pelo salmista, faz com que a face do Senhor brilhe sobre nós, incomodando quem vive nas trevas. E ouso acreditar que as sombras nos levam a mudar para longe delas, dado o incômodo que elas sentem. Assim como um peregrino forasteiro em terra estranha alça longas e novas jornadas em busca do que tanto procura, sigo também caminhando diante do desconhecido, lançando-me aos cuidados da proteção divina e experimentando o viver do que chamamos de Graça.

Não é necessário ter sempre o controle sobre tudo no que diz respeito à nossa passageira e frágil vida humana neste plano; o destino é um só, e todos sabemos qual é. O percurso a ser seguido nos desafia a experimentar o invisível, pois o duvidoso já nos prova que não é obra divina; muitas vezes nos levando pelas emoções humanas e pelo coração enganoso. Nos trilhos da vida onde um propósito me foi confiado um dia, sigo atualmente me desafiando a experimentar o melhor que Deus tem preparado para mim, sem planos ou muitas expectativas, vivendo um dia de cada vez. Mesmo que o medo, a indiferença e a incompreensão humana me alcancem, desejo me lançar aos cuidados do Divino Pai de misericórdia, confiando-Lhe todas as minhas preocupações e ansiedades e buscando cumprir o propósito que me foi confiado.

Rosa, R. Rafael. 
30/01/2025

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

ENSAIO ÀS VESPERAS DE UM ANIVERSÁRIO

"Ensaio"

Entre o já, o agora e o ainda não, descubro que poderia me tornar um astronauta e viajar até a Lua, onde certamente contaria as cem mil estrelas pensando no sorriso dele — sim, aquele que me fez juras de amor, que, vez ou outra, me levava a sério; que me prometeu o mundo e, no final das contas, me deu somente aquilo que eu precisava e que talvez fosse necessário. Mas, quer saber? Hoje pouco importa, já que nessa roda-gigante da efêmera vida, ciclos se fecham para novos se abrirem.

Talvez sejamos consumidos pelo sistema ou pela nossa própria existência insignificante. Quando eu era pequeno, sonhava em ser artista, mas também cogitei ser coletor de lixo. Para mim, era fascinante observar os movimentos sincronizados dos trabalhadores enquanto dançavam e perambulavam pelas ruas de Lorena, com sacolas nas mãos e um ligeiro sorriso no rosto. Arrisco-me a dizer que esses homens de alma grande e gentil eram felizes. E, por falar em felicidade, dor e sofrimento estão intimamente ligados um ao outro. Nesta conflituosa relação, há uma linha tênue entre os dois mundos paralelos pelos quais vagueia a singeleza da existência: o viver. A felicidade, como bem definida por Nietzsche, é uma ilusão da nossa compreensão da realidade existencial. Se ele estava certo ou não, eu não sei; seus estudos contrapõem-se às ideias de Arthur Schopenhauer, autor da corrente teórica do pessimismo filosófico, e confesso ter uma "quedinha" por tais escritos e linhas de pensamento. No entanto, apesar de toda a minha identificação e projeção de personalização com Nietzsche, prefiro ver a vida como uma oportunidade que se abre a nós em cada etapa.

Celebrar a "volta ao sol" me fez lembrar de Gabriel García Márquez em uma de suas obras: "A memória do coração elimina as lembranças ruins e magnifica as boas; graças a esse artifício conseguimos suportar o passado."

Os momentos felizes podem ser poucos, mas se vividos intensamente tornam-se memórias preciosas quando eternizadas. Os anos passam, pessoas vêm e vão e, graças ao artifício da vida, sobrevivemos — forjados na sombra e na luz de nossos ideais — ao passado que é parte de nós mesmos.

ROSA, R. R. S.
25-09-2024

domingo, 29 de setembro de 2024

CONTO AUTORAL: "MEMÓRIAS DE DONA ROSA"

"Memórias de Dona Rosa"

Por: Rafael R. Rosa

Inácia Carolina de Carvalho Albuquerque é uma adolescente curiosa e instigante que vive no interior de Minas Gerais, numa cidadezinha chamada Brocas de Ituá. Criada numa família distinta, daquelas bem típicas da região, Inácia é filha do Coronel Eusébio Albuquerque e de Dona Ana Rosa de Carvalho. Desde pequena, Inácia recebeu princípios elementares da boa educação, o que se espera de uma menina das idades de 1930. Tocava mazurcas, polcas e motetos que foram ensinados pela professora de piano clássico, D. Eslovênia Astrut. Cantava lindas árias de ópera e vivia sonhando em ganhar os palcos de Paris, assim como sua tia Albimira, que usava o pseudônimo parisiense Carmela Clandel e fugiu com o namorado Júlio, um caixeiro viajante viciado em apostas que adorava explorar o mundo.

Inácia também era dotada de notórios saberes que herdou de sua mãe, que herdou de sua avó. Sabia cozinhar, tricotar, bordar, pintar e costurar. Amava copiar os modelos de vestidos das revistas de moda com lindas mulheres esguias de cintura fina, criando godês que somente seus vestidos tinham, fazendo inveja a qualquer moça de Ituá.

Certo dia, Inácia desceu ao porão de sua casa; sabia que lá era um bom lugar para explorar um mundo paralelo que possivelmente seus pais lhe haviam escondido. Dentro de um baú repleto de fotografias e cartas antigas, Inácia descobre um livro velho de capa vermelha contendo um símbolo que remetia à ideia de uma estrela invertida: sim, era um pentagrama. Sem saber ao certo do que se tratava, Inácia abre o livro, que logo no início trazia os dizeres em latim: "Sic Itur Ad Astra" – que significa "Assim se vai aos Astros". Sem entender do que se tratava, Inácia sentiu um calafrio na espinha; algo dentro dela pulsava como se o livro a chamasse... Com um leve tremor nas mãos, Inácia virou as páginas amareladas e encontrou rituais de séculos atrás. Mas a quem poderia pertencer aquele livro? Ao que se sabe, no porão de sua casa estavam os pertences de uma bisavó que não chegou a conhecer, chamada Rosa. Seria este livro um segredo encoberto por seus pais, que todos os domingos frequentavam a missa rezada em latim pelo pároco Amoroso? Ele era manso e gentil apenas no nome, já que odiava crianças e meninas curiosas que lhe fizessem perguntas cabeludas — como aquelas pautadas em anos de estudos de exegese: Qual o sexo dos anjos?

Sem pestanejar, Inácia guarda o livro com medo de ser descoberta e decide que não iria mais tocar nas coisas de sua bisavó; afinal, aquilo que é oculto não lhe era permitido.

Durante a madrugada, uma corrente de ar entrou pelas portas do seu quarto e, junto com uma brisa impetuosa, Inácia sente que deveria ir até o porão e pegar o livro que durante bons anos ficou escondido. Era como se a energia do livro estivesse conectada à sua energia e os dois — a partir daquele momento — fossem um só. Inácia fechou os olhos e como num levitar ligeiro estava no porão de sua casa. O livro mágico pulsava dentro do baú pedindo para que seus escritos antigos fossem lidos. Certamente os dois eram um só e com isso um mundo começaria a ser descoberto.

A partir daquele momento, Inácia percebeu que havia cruzado as fronteiras entre os dois mundos e já não era mais a mesma. Conectada aos seus ancestrais que praticavam magia há séculos, Inácia fora escolhida para receber os poderes daqueles que viveram antes dela. Entre a maravilha e o assombro, Inácia descobre que o livro não era apenas um objeto, mas a chave para o conhecimento perdido e o poder adormecido dentro dela. Decidida a viver o propósito para o qual fora chamada, Inácia escuta ao longe uma voz grave chamando seu nome; a voz era tão intensa que ecoava pelos cômodos da casa. De repente, a voz foi ficando cada vez mais forte e próxima. Inácia abraçada ao livro é acordada pelo pai, Coronel Eusébio; era o dia do teste de proficiência que a habilitaria para lecionar no jardim da infância. Sem entender se o que tinha vivido era ilusão ou realidade, Inácia inicia ali uma longa jornada nos estudos do ocultismo; afinal, um novo propósito lhe fora lançado.

Imagem da internet sem menção de autoria

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Paixão Segundo São Mateus do compositor Luterano Johann Sebastian Bach (BWV. 244).

Aus Liebe - Por Amor (1727) reflete a trajetória sofrida e enfrentada por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
A cena representa o interrogatório de Nosso Senhor - Pilatos se dirigindo à população e perguntando quem ele deveria libertar: Jesus ou Barrabás?
A comovente ária foi escrita para soprano, traverso (flauta barroca) e dois oboés de tonalidade um pouco mais grave (oboés da caccia).
A ária nos convida a um exame de consciência e reflexão individual, recordando toda a narrativa em torno da Paixão - do Hebraico: Passagem.
A tradução do texto em alemão diz mais ou menos assim:
"Por amor quer morrer o meu Salvador.
Ele que não conhece o pecado,
Para que a eterna condenação
e o castigo da justiça
não caiam sobre minh'alma.
Por amor quer meu Salvador morrer".
Gosto de pensar que o traverso (flauta barroca) tece um lindo diálogo com os melismas emitidos pela cantora (soprano), um sobrepondo o outro, formando um casamento perfeito.
Aus Liebe (Por amor) também é repetido algumas vezes para salientar a mensagem inicial que Cristo tomou: o castigo que nos era destinado. A tonalidade menor inicial causa essa ideia de sofrimento, dor.
Os oboés causam em mim a ideia de destino, predestinação: Jesus estava predestinado a passar pelo que passou!
Enfim, uma obra magnífica! Espero que os alunos e amigos apreciem!
"Jesus é o bom pastor, e o bom pastor dá a vida por suas ovelhas" (São João 10:11) .



domingo, 28 de junho de 2020

8º e 9º Ano - Semana de 29 de junho a 03 de julho

ARTE 8º e 9º ANO

Olá, alunos!

Espero que estejam bem, muitas saudades!

Hoje falaremos sobre Festa Junina..

Festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o mês de junho. Essa comemoração é comum em todas as regiões do Brasil, especialmente no Nordeste, e foi trazida para o Brasil por influência dos portugueses no século XVI. Inicialmente, a festa possuía uma conotação estritamente religiosa e era realizada em homenagem a santos da Igreja Católica Romana: São João e Santo Antônio.

 

Historiadores apontam que as origens da festa junina estão diretamente relacionadas a festividades pagãs (povos não cristãos) realizadas na Europa na passagem da primavera para o verão, momento chamado de solstício de verão. Essas festas eram realizadas como forma de afastar os maus espíritos e qualquer praga que pudesse atingir a colheita. Para melhor entendermos isso, é preciso considerar que o solstício de verão no hemisfério norte acontece exatamente no mês de junho.
As comemorações realizadas por diferentes povos pagãos europeus começaram a ser cristianizadas a partir do momento em que o Cristianismo se estabelece como a principal região do continente europeu. Assim, a festa originalmente pagã foi incorporada ao calendário festivo da Igreja Católica.
Essa foi uma prática comum da Igreja facilitar a conversão ao cristianismo dos diferentes povos pagãos.
A cristianização da festa está diretamente relacionada ao estabelecimento de comemorações de importantes figuras do catolicismo, exatamente na época da passagem para o verão, entre as quais se destacam Santo Antônio (homenageado dia 13 de junho), São João (dia 24) São Pedro (dia 29).

Alguns artistas utilizaram em suas obras elementos que faziam menção a essa importante festa tradicional. Como é o caso do pintor ítalo-brasileiro Alfredo Volpi como veremos aqui.


                       

Conhecendo o Artista:

Alfredo Volpi (1896 — 1988) foi um pintor ítalo-brasileiro considerado um dos artistas mais importantes do movimento modernista no Brasil. O artista é conhecido por pintar bandeirinhas e casarios.
Em 1911 começo a pintar em murais decorativos. Trabalhou com óleo sobre madeira, consagrando-se mais tarde como mestre utilizador de tinta têmpera sobre tela.
Grande colorista, explorou formas para criar suas composições visuais. O artista também trabalhou como pintor decorador em residências, executando trabalho de decoração artística em paredes e murais junto com Antonio Ponce Paz, pintor e escultor espanhol que logo virou seu grande amigo.
Realizou a primeira exposição individual aos 47 anos de idade, expondo no Salão de Maio e na 1ª. Exposição da Família Artística Paulista, no ano de 1938 na cidade de São Paulo.
Na década de 1950 evoluiu para o abstracionismo geométrico, de que é exemplo a série de bandeiras e mastros de festas juninas. Alfredo Volpi recebeu o prêmio de melhor pintor nacional na segunda Bienal de São Paulo, em 1955.

                             

Vídeo Explicativo – Conhecendo o artista Alfredo Volpi



Produção Artística

Para essa aula você irá precisar dos seguintes materiais:

- Papéis Coloridos
- Tesoura
- Revista
- Jornais
- Canetinhas
- Lápis de Cor
- Giz de cera
- Caderno de desenho
- Cola

Você deverá começar cortando os papéis coloridos nas diferentes formas que desejar. Caso não tenha esses papéis em casa, substitua-os por revistas, jornais ou qualquer outro material que tenha em mente.
Com os papéis coloridos cortados e devidamente organizados, em diferentes tamanhos e formas, você deverá montá-lo (Compó-lo) em seu caderno de desenho. É muito importante que reproduza uma composição visual, inspirado na obra – A grande fachada festiva – Alfredo Volpi. A composição deve ser única e bastante criativa.
Você poderá usar os demais materiais indicados para acrescentar desenhos e outras pinturas. Use a criatividade, tenho certeza que sua composição será especial!

Boa produção artística a todos!

Atenciosamente,

Prof. Esp. Rafael Ribeiro